Mais uma vez as ondas da Praia de Itaúna, em Saquarema (RJ), foram escolhidas para receber o Rip Curl Grom Search, que reúne os melhores surfistas do País com até 16 anos de idade. Marcada para os dias 12 e 13 de março, a competição abre o ranking 2011 e terá as categorias mirim e feminina, para atletas com até 16 anos, iniciantes, no máximo 14 anos, e a grommets, com limite de 12 anos.

As inscrições estão abertas e vão até o dia 10, na sede regional da Feserj, à Rua Rui Carneiro, 8, na Praia da Macumba, no Rio de Janeiro, das 9 às 13h. Competidor de fora do Rio, ou que preferirem, podem fazer depósito na conta da Feserj (Itaú - ag. 8392 cc. 28963-6). Enviar cópia do comprovante de depósito, com nome de bateria, categoria, e-mail e telefone de contato. Todos devem, impreterivelmente, entrar em contato para confirmar o recebimento do fax, pela Feserj, pelo telefone (21) 2490-0754.

Os atletas filiados à Feserj devem enviar duas fotos 3x4, com cópia da Certidão de Nascimento ou Identidade e CPF e a mesma documentação deve ser enviada pelo responsável. Também devem pagar anuidade 2011 no valor de R$ 50,00, enviando fax ou e-mail para simone_feserj@hotmail.com, com cópia do comprovante de depósito, com nome de bateria, e-mail e telefone de contato para atualização de cadastro.

Já os surfistas do Rio de Janeiro ainda não filiados à Feserj devem enviar o comprovante e ficha de filiação disponível no site www.feserj.org. via fax ou e-mail. Como parte da inscrição, todos os atletas deverão entregar, obrigatoriamente, ao Beach Marshall, no primeiro check in, um quilo de alimento não perecível, que será doado a uma instituição social em Saquarema. Para incentivar a categoria Feminina, ao sair da água após a primeira apresentação as competidoras ganharão uma roupa de borracha inteiramente grátis da Rip Curl, junto com o kit do evento, que inclui camiseta, adesivo e um calendário.

ASTRAL - "Muito mais do que um campeonato de surf", é como evento é conhecido pelo alto astral dentro e fora d'água, sempre com um clima de confraternização entre os atletas, familiares e técnicos. Além das disputas no mar, os atletas participam de várias brincadeiras na praia além de uma confraternização ao final da competição.

Serão duas etapas (a final em Ubatuba/SP) e os campeões da mirim e da feminina garantem vagas à Final Mundial do Rip Curl Grom Search na Austrália, em 2012, incluindo passagens aéreas e intercâmbio cultural completo para estudar inglês, em Sydney.

TRANSPORTE - Saquarema está a 116 quilômetros do Rio de Janeiro e de carro existem basicamente duas opções. Após a Ponte Rio-Niterói seguir via Manilha para BR 101. Entrar na Via Lagos, seguir até o pedágio e entrar logo após a direita; Sem pedágio pela RJ 106 (Rodovia Amaral Peixoto).
Depois da Ponte, seguir pela Alameda São Boaventura (Niterói) em direção à Tribobó, onde está localizado o acesso à RJ 106. Seguir em direção à Marica e após a Serra do Mato Grosso entrar em Bacaxá e seguir em frente rumo ao Maracanã do Surf.

De ônibus, na Rodoviária Novo Rio (Rio de Janeiro) pela Viação 1001. Existem algumas opções de horários. Para quem quiser fugir do forte calor dessa época, às 17h30, há um ônibus convencional com ar. O valor da passagem é de R$ 21,50.

HOSPEDAGEM - Algumas pousadas são parceiras do evento e oferecem condições especiais de hospedagem aos atletas. A Itaúna Inn – (22) 2651-1257 está com tarifa especial para os competidores. Para quem quiser se hospedar com estilo uma boa opção é a pousada Massaii – (22) 2651-1092. Também está apoiando o evento a Pousada do Suíço – (22) 2651-7842. Já para quem quiser ficar em frente ao pico a opção é a Espuma da Praia – (22) 2651-2848.

ALIMENTAÇÃO - Existem boas opções próximas ao evento. O Restaurante Tropical oferece comida a quilo. O Forno a Lenha tem pizza, galeto e carnes em geral. Já a mais nova opção é a Casa da Praia, com cardápio a la carte, com várias opções de peixes e frutos do mar em frente ao pico.

FINAL - Depois da etapa de Saquarema, que conta com total apoio da Prefeitura da Cidade através da Prefeita Franciane Motta, o Rip Curl Grom Search terá a final na Praia de Itamambuca, nos dias 26 e 27 de março. O Rip Curl Grom Search 2011 é apresentado pela Wizard com patrocínio das lojas 900 Graus e Overboard. Apoio da Pousada Ondas, Jandaia, Study Way, Grupo Skygraf e Quantas. Cobertura da Fluir, Waves e Woohoo. Supervisão Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro, Confederação Brasileira de Surf e Federação Paulista de Surf.

Na foto, o palanque do Rip Curl Grom Search em Saquarema na edição de 2010 (Divulgação).

ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

Via: http://www.macae.rj.gov.br/noticias.php?page=leitura&idNoticia=22637

A Praia do Pecado teve um final de semana atípico. Espantando a calmaria do mar e a tranqüilidade das areias, os eventos de surf e bodyboard levaram muita adrenalina para a programação do Fest Verão Esportivo, organizado pela prefeitura de Macaé, através da Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur).

Os campeonatos foram organizados pelas associações locais das duas modalidades, e reuniu centenas de atletas de Macaé e outras cidades do Rio de Janeiro.

As competições começaram, com os bodyboarders. Agraciados com as boas condições de ondas, a turma da pranchinha radicalizou as ondas da Laje do Pecado, como há muito não se via.

O evento contou com sistema informatizado e julgamento chefiado por Chico Garritano, head judge e maior autoridade do bodyboard a nível mundial, que foi homenageado pelos anos de contribuição ao esporte em Macaé.

Em jogo, além do título do Fest Verão Macaé, e a oportunidade de ingressar no programa Bolsa Atleta Municipal, estavam também o título macaense de 2010 e junto com ele uma passagem aérea para o Chile, destinada à categoria open.

Na final, quem venceu e desbancou os três atletas macaenses mais cotados ao título foi o niteroiense João Luiz, recém chegado de uma viagem no Chile e faturou justamente uma passagem para mais uma vez visitar o país, mas desta vez representando o país no Circuito Mundial. Em segundo lugar ficou Ewerson Jorge, seguido por Joanes Sergio, revelação macaense em 2010, e Werneck Almeida, atleta consagrado que não se deu bem na final.

No feminino quem levou a melhor foi Talita Oliveira, de Barra de São João deixando a macaense Carol Rodrigues com o segundo lugar. Na categoria Sub 16, Lucas Fitaroni levou o título sobre o riostrense Davi Kristhiansen e na sub 17 local, quem faturou foi Fernando Rocha, aluno da Escola Municipal/AMB de Bodyboard.

No domingo, foi a vez dos surfistas entrarem no mar. Com as condições já bem prejudicadas, os macaenses fizeram milagres para apresentarem manobras ao juízes. Na categoria open, João Castaño foi o grande vencedor, deixando Felipe Shimit em segundo lugar. Já na categoria júnior quem venceu e emocionou a praia foi o jovem Hiverton, garoto da Barra de Macaé que mostrou uma talento ímpar no esporte e agora terá direito ao Bolsa Atleta da Fesportur.

ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

O sonho que faz parte da vida de todo surfista agora virou realidade, com uma leveza inacreditável. A prancha inovadora elimina o antigo dilema entre performance e durabilidade e essa incompatibilidade agora faz parte do passado.

A tão desejada prancha do futuro já virou presente, e que presente!

O tema foi assunto de uma matéria, escrita por Nick Carrol para revista australiana Surfing Life, onde é enfatizado que a Firewire é sem dúvida a prancha de surfe de melhor performance do planeta.

As pranchas são frutos de projeto milionário desenvolvido por Nev Hyman, Greg Mr epoxy Loehr e Burt Burger, tendo como investidores Matthew Perrin (presidente da Billabong), Douglas Walker, Marc Price, Chuy Reyna, Greg Loehr e Nev.

O projeto apresenta um novo conceito em fabricação de pranchas, pois elas são feitas com diferentes materiais e sistema de fabricação. Segundo Nick Carrol, a novidade afetará a todos no surfe?.

Vários surfistas profissionais estão testando ou já testaram os novos modelos da Nev, entre eles Adriano Mineirinho de Sousa, Mick Fanning, Taj Burrow e, em breve, Kelly Slater.

Taj testou pela primeira vez sua prancha firewire no WCT em J-bay e obteve excelentes resultados. Logo depois da competição, decidiu unir-se à equipe e participará da pesquisa e desenvolvimento de novos modelos.

Por ser extremamente leve e ter flutuação superior (em comparação às pranchas normais de mesma medida), acaba proporcionando maior velocidade e resposta rápida nas curvas.

Além disso, a prancha é super resistente. O modelo de Taj Burow, por exemplo, depois de vinte sessões de surfe não apresentou nenhum sinal de amassados ou rachaduras. Outro ponto positivo é que são bem menos agressivas ao meio ambiente.

A Firewire é resultado de longo estudo e pesquisa por Bert para desenvolver pranchas mais leves e resistentes (sonho de qualquer surfista), unidos com a experiência de Nev como designer e conhecimento de Greg em resina epóxi.

O projeto trouxe de volta a madeira balsa fosse na fabricação de pranchas, além de utilização de poliestireno expandido (EPS expanded polystyrene) material muito mais leve do que poliuretano e resina epóxi que é mais resistente.

A prancha firewire é baseada uma espuma EPS principal coberta com uma fina camada de espuma de alta densidade.

Em seguida, a longarina é fixada com um molde de madeira balsa que será logo conhecida como Parabolic Rail (longarina parabólica), destaca Carrol. Depois, o conjunto todo é laminado sob pressão usando resina epóxi de alta qualidade.

Nev estima que, por métodos manuais, o sistema de fabricação de uma firewire leva mais ou menos três vezes mais tempo do que o gasto uma prancha comum. O valor fica em torno de AUS$ 1,5 mil (aproximadamente R$ 2,5 mil).

No entanto com o aumento da produção é esperada uma economia de escala, ou seja, uma redução no tempo de fabricação e nos custos de produção.

Um teste de venda já foi feito numa surf-shop ao Sul da Califórnia, porém o teste definitivo é esperado no próximo verão, quando a fábrica em Burleigh estará totalmente funcional.

Logo, centenas, senão milhares estarão colocando as pranchas no verdadeiro teste, no mundo real do surfe, finaliza Nick.

Leia mais no site Firewire Surfboards

ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

É isso galera, nós da Cyclone estamos aderindo à campanha que está correndo pela internet.
Queremos paz na nossa cidade maravilhosa, e esperamos sinceramente que tudo dê certo no final, e que isso tudo acabe de uma vez.
Se você também espera dias melhores, mude o seu avatar nas redes sociais e coloque o "i love Rio" , é só salvar a imagem acima!
E vamo lá, queremos o nosso Rio de Janeiro lindo, do jeito que ele sempre foi, com ruas cheias de pessoas!! 


ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

Por Fábio Gouveia em 25/11/10 01:01 GMT-03:00 via waves

Ter alguma dúvida de que o surf nos dias de hoje é um esporte de vagabundo, pelo amor de Deus, só mesmo com falta de informação e uma mente arcaica!

De passagem por São Paulo no mês passado, peguei um táxi para conhecer a redação do “uêivis”. Conversa vai, conversa vem, o taxista perguntou de onde eu era.

Disse que era paraibano e que morava no Sul. O senhor, apesar de aparentar idade, era um daqueles pouzudos. Resumindo, uma marra danada.

Na cidade em que aprendi a surfar, pode não ter onda de qualidade, aliás, é perfeito para se aprender, mas depois fica mais complicado seguir carreira no esporte, pois outras ondas entram no cardápio de necessidades.

Se as ondas são fracas João Pessoa bomba, por exemplo, para o kitesurf e velejo em geral. E suas praias são belas, povo acolhedor, excelente culinária, etc. A citação vem porque o senhor, já de certa forma viajado, conheceu a cidade e me deixou triste ao dizer que o pôr-do-sol na praia fluvial do Jacaré ao som do Bolero de Ravel, não era lá estas coisas.

Não retruquei, claro, cada um tem direito de gostar ou não das coisas. Direito de gostar ou não da natureza e de um belo pôr-do-sol. Mas, em meu interior pensei: "acho que esse senhor devia estar amargurado com alguma coisa, pois aquele visual de fim de tarde é magnífico!”.

Trânsito embaçado na avenida 23 de Maio (uma das mais importantes da capital paulista) e o senhor seguia com as perguntas. Em que você trabalha? “Sou Surfista Profissional”, respondi com muita convicção. "Vagabundo de praia?", perguntou ironicamente. "Não senhor, Surfista Profissional", respondi mais uma vez.

Mesmo vendo que aquilo havia sido uma piada de mau gosto e de uma falta de educação tremenda com o passageiro, logo saí explicando como eram os fatos nos dias de hoje, aliás, como já vêm sendo há mais de 20 anos.

O surf há muito tempo tem um apelo em muitas mídias, em muitas propagandas de marcas. Muitas empresas fora do ramo e muitas instituições, já usaram e usam o surf como meio de divulgação de seus produtos e ideais.

Expliquei que recentemente havia parado de competir profissionalmente, mas que o trabalho seguia em outras esferas do ramo. O surf foi reconhecido pelo CND (Conselho Nacional de Desportos) desde o ano de 87.

Ano em que o surf também organizou-se e teve seus primeiros circuitos genuinamente brasileiros, Amador e Profissional. O orgão foi extinto em 1993, dando lugar ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro), do qual a CBS (Confederação Brasileira de Surf) é filiada. Porém, a profissão do surfista ainda hoje não existe, apesar de tudo o que engloba o mesmo e, principalmente, a movimentação financeira.

Os atletas mais organizados em geral têm suas empresas de prestação de serviços, ou seja, todos autônomos e emitem notas para se adequar a lei e receber seus salários, etc. Quem é competidor, free surfer, big e tow in rider, longboarder, etc, segue a risca uma cartilha que o próprio mercado e esporte desenvolveu.

Para estar em destaque e ter reconhecimento no trabalho, jamais pode-se estar vagabundando na praia. Aliás, aquele profissional que estiver “vagabundando” na praia, teoricamente seria o cara que mais estaria afiado nas ondas, ou seja, seria o cara mais psico por treinos.

Como sabemos que não é desta forma, pois trabalhos extras são mais que necessários, os que querem se sobressair dos demais trabalham duro, têm uma vida bastante movimentada.

Cada vez mais, o surf mesmo com sua áurea nostálgica, segue para ter atletas de alta performance com bastante trabalhos físicos diferenciados, acompanhamentos de profissionais de outras áreas como: psicologia e medicina esportiva em geral, onde entram nutricionistas, etc. O extra fora d’água vem carregado da obrigação da boa postura em geral, pois carrega-se a bandeira das empresas patrocinadoras e as cláusulas contratuais são severas para com os deslizes.

Na profissão, exige-se um trabalho em parceria com o setor de marketing e muitas vezes criação. Hoje, nos tempos de internet, o atleta tem quase que por uma obrigação fazer um trabalho a parte de divulgação de sua imagem, seja em um blog, twitter ou “livro-fucinhos” (facebook).

Muitos já editam e disponibilizam seus próprios vídeos de surf e procuram cada vez mais acharem formas de divulgar suas imagens e a imagem de seus patrocinadores. Então, entre estas e outras coisas, expliquei por baixo o que fazia um surfista profissional, que ao longo daquele engarrafamento, fez o senhor refletir e se desculpar ao final do trajeto.


ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

Eai brother's do Surf Macaé, este humilde blog tem o orgulho de dizer que temos um representante macaense no quadro do Globo Esporte "Nas Ondas de Noronha", isso mesmo galera é a evolução da nossa cidade. Se alguém não viu tivemos na semana passada uma moradora no quadro "lata velha" do programa calderão do hulk na globo, e agora na nossa área, o surf o representante é André Valério da Silva, não temos mais detalhes mas vamos procura-lo.
 Ai esta a materia do site da Globo:

Após mais de dois meses de disputa, centenas de vídeos e horas e horas de análise de especialistas em surfe, finalmente foram escolhidos os três surfistas amadores que se juntarão aos profissionais na segunda edição do Nas Ondas de Noronha, uma disputa radical ambientada em Fernando de Noronha, o arquipélago mais famoso do Brasil. Com milhares de votos computados, os três vencedores são finalmente conhecidos: o capixaba Renato Guimarães, de 18 anos, obteve 40,49% dos votos dos internautas; o baiano Ademar Tavares Freire Neto, de 37 anos, recebeu 12,52% dos votos; e o fluminense André Valério da Silva, de 30 anos, ganhou 11,65% dos votos. Os três garantiram presença no evento, que ainda contará com surfistas profissionais e artistas.
Para Renato, que mora em Vila Velha, no Espírito Santo, participar do Nas Ondas de Noronha é a chance de realizar um sonho.
- Ir a Fernando de Noronha sempre foi uma viagem de sonho. Por não ter a condição financeira de realizá-la, queria ganhar um lugar no Nas Ondas de Noronha.

Já Ademar Tavares Freire Neto, o mais experiente do grupo de amadores, com 37 anos de idade, participar do programa tem uma razão muito simples:
- Queria entrar porque Noronha é o lugar mais bonito do mundo.

O fluminense André Valério da Silva, morador de Macaé, cidade que fica no norte do estado do Rio de Janeiro, a participação no Nas Ondas de Noronha tem um significado especial.
- O surfe salvou minha vida. Meu pai morreu quando eu tinha um ano de idade e minha mãe estava grávida de gêmeas. Ela criou três crianças sozinha, e foi muito difícil para nós. Eu comecei a trabalhar com oito anos de idade na praia vendendo picolé. Foi lá que eu conheci o surfe, que é a minha paixão.

Veja os vídeos de cada um dos vencedores e saiba mais sobre eles:

Renato Guimarães Guzzo Filho	Ademar Tavares Freire Neto	André Valério da Silva
Clique para assistir	Clique para assistir	Clique para assistir

ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

VIA SITE WAVES

Foi um sábado inesquecível para o surf. Além de conquistar o tão sonhado décimo título mundial depois de derrotar o brasileiro Adriano de Souza com uma atuação épica, o norte-americano Kelly Slater fechou com chave de ouro sua participação no Rip Curl Pro Search em Middles, Porto Rico.

Kelly Slater é decacampeão mundial e vence Rip Curl Pro Search com nota 10 na final. Foto: © ASP / Kirstin.

Com um novo show na decisão, ele arrancou notas 10 e 8.77 para superar o australiano Bede Durbidge, autor de 7.50 e 6.93.

Em dia de muita festa, Slater embolsou US$ 75 mil e faturou sua primeira vitória no Rip Curl Pro Search. De quebra, ele recebeu um cheque de US$ 100 mil da ASP pelo título da temporada.

Para arrancar nota 10 unânime, o surfista da Flórida acertou uma potente rasgada invertendo toda a direção da prancha, aplicou outra rasgada muito forte e finalizou com um aéreo girando todo o corpo no ar.

Na semifinal, Slater havia derrotado o australiano Taj Burrow, que também foi premiado com nota 10 dos juízes neste sábado.

Slater faz a festa do público com atuações espetaculares. Foto: © ASP / Cestari.

Taj vinha embalado pela vitória no confronto espetacular contra o norte-americano Dane Reynolds.

Com um tubão, seguido por uma pancada chutando a rabeta e um floater na junção, o aussie complicou a vida do adversário.

Reynolds também investiu nos tubos e voou alto para tentar a virada, mas o placar final ficou em 16.50 a 14.17 para Taj.

O australiano encontrou um inspirado Kelly Slater pela frente na semifinal e não pôde fazer nada diante da máquina humana.

Pelo placar de 16.34 a 14.87, o norte-americano avançou para enfrentar Bede Durbidge, que eliminou o taitiano Michel Bourez na outra semi por 15.87 a 10.36 pontos.

Na decisão, Slater novamente mostrou que estava tomado e triturou as ondas de Middles. Com uma velocidade absurda, ele não economizou em aéreos muito altos, floaters insanos e rasgadas impressionantes.

Durbidge também jogou duro e fez o possível para segurar o adversário, mas ficou precisando de uma combinação de notas para virar a bateria.

Bede Durbidge é vice em Porto Rico. Foto: © ASP / Kirstin.

O décimo título foi visto de perto pela família e amigos. Nas quartas-de-final, contra Adriano de Souza, o surfista da Flórida disparou na liderança do duelo com dois tubos sensacionais que renderam notas 9.00 e 9.87.

Logo na sequência, ele descartou uma nota 8.10. Adriano, que tinha a prioridade da bateria e não acreditou na onda que rendeu 9.87 ao adversário, tentou reagir.

O brasileiro somou 6.33 em um belíssimo aéreo rodando de 8.03 num canudo no qual desequilibrou-se ao sair pela porta.

Slater saiu da água ovacionado por uma multidão e, às lágrimas, dedicou o décimo título mundial a Andy Irons, falecido na última terça-feira, em Dallas (EUA).

Confira entrevista com Kelly Slater em nossas próximas reportagens.

Resultado do Rip Curl Pro Search 2010

1 Kelly Slater (EUA)
2 Bede Durbidge (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
3 Michel Bourez (Tah)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Dane Reynolds (EUA)
5 Jordy Smith (Afr)
5 Mick Fanning (Aus)
25 Jadson André (Bra)

Alguns números de de Slater*


Recordista de vitórias no WCT 43
Vitórias na mesma temporada 7 (96), com Damien Hardman (88) e Tom Curren (90)
Recordista de Títulos Mundiais 10 (1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005, 2006, 2008 e 2010)
Recordista de Títulos Mundias consecutivos 5 (1994-1998)
Recordista de vitórias no Pipe Masters 6 (1992, 1994, 1995, 1996, 1999, 2008)
Recordista de vitórias consecutivas no Pipe Masters 3 (1994-1996)
Título Mundial por antecipação campeão na 9º das 11 etapas (em Mundaka em 2008)
Campeão Mundial mais jovem da história 20 anos (1992)
Campeão Mundial mais velho da história 38 anos (2010)
Vencedor mais velho de uma etapa 38 anos (em Rip Curl Pro em 2010)
Maior pontuação em uma bateria 20 pontos de 20 possíveis (na final no Tahiti em 2005)

ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

' O mundo do surf nesta terça recebeu uma noticia no mínimo impactante, o ciclo de vida do surfista e lenda Andy Irons tinha acabado, os motivos vocês poderão conferir em vários sites de esporte pela Internet.
' Eu só quero aqui mostrar meu eterno respeito e admiração pelo surfista q foi Andy, não posso julga-lo como pessoa mas quem viu esse cara travar baterias emocionantes com Kelly sabe do potencial e do talento que tinha esse homem, falo isso sem hipocrisia pois sempre fui fã assumido dele
' É com muita tristeza e dor que eu me despeço de ANDY IRONS meu ídolo no esporte, e a equipe Surf Macaé deixa suas condolências a família, amigos e patrocinadores de Andy.


ALOHA ANDY IRONS ૪

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